Vou, levanto.
Volto novamente, é só um pouco...
Putz!
Levanto de uma vez.
Banheiro, cozinha, rua.
Equilibro nos degraus escorregadios, e sigo.
Sinal de parar.
Paro.
Sinal de seguir.
Corro!
Adentro o expresso antes da parada dele.
Lá dentro, escoa gente pelo ladrão.
Fico no fundo até uma parada antes da minha.
Daí é um empurra-empurra só.
Chego a minha parada, que na verdade não é minha, nem muito menos parada.
É o início da caminhada.
Caminho.
Passo a moça do mingau.
A moça do posto e a do cuscuz.
Após alguns, “Bom dia” e alguns “olá”, chego.
Registro, e entro.
O dia passa,
Um dia inteiro passa.
Saio e registro.
Sigo a passos rápidos.
Avisto a parada.
E avisto o expresso vindo.
Começa a correria.
Às vezes dá certo.
Quando dá, sento.
Se não dá, fico em pé mesmo.
A expectativa aumenta.
Já estou chegando.
Quando avisto a minha parada, peço parada.
Desço.
Ando mais um pouco, adentro.
E finalmente,
Me liberto da ROTINA.
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3 comentários:
me fez lembrar um certo roteiro, uma certeza de dias passados!
o mesmo sentimento
No meu caso na verdade, é mais uma exaltação a sensação de liberdade que tenho, de segunda a sexta, das 18:40 às 22:10, durante as minhas aulas na faculdade.
Não podia ter escolhido um curso melhor.
Velho, eu ia postar uma coisa lá no blog, que um trecho falava justamente disso de eu ter "me encontrado" lá na faculdade. O curso, o ambiente, a turma toda... isso tudo junto me dá uma sensação que eu achava que não ia encontrar nunca. :)
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