Papel em branco, só uma folha solta
À frente aponta em minha mente afoita
Declamam às postas de sentimento quente
Assim, displicentemente e onipotente
Pressupõe o encalço do próximo passo
Acalenta e atormenta feito fogo e aço
E a quem diz enxergar as digitais do mundo
Sai de lá como entrou, feito surdo-mudo
Se tomasse pra sí como uma “impressão de teste”
Sentiria que nem tudo é o que parece
E já serviria de consolo não ter julgado
O que ainda não foi vivido, apreciado
Virará descaso à vida póstuma que se implica
Pois essa mesma se faz em água ao escoar nos dedos
Ressurgindo aos montes exclusões e medos
À frente aponta em minha mente afoita
Declamam às postas de sentimento quente
Assim, displicentemente e onipotente
Pressupõe o encalço do próximo passo
Acalenta e atormenta feito fogo e aço
E a quem diz enxergar as digitais do mundo
Sai de lá como entrou, feito surdo-mudo
Se tomasse pra sí como uma “impressão de teste”
Sentiria que nem tudo é o que parece
E já serviria de consolo não ter julgado
O que ainda não foi vivido, apreciado
Virará descaso à vida póstuma que se implica
Pois essa mesma se faz em água ao escoar nos dedos
Ressurgindo aos montes exclusões e medos
Ao fazer da primeira impressão, a que fica!
Um comentário:
poxa, adorei.
Postar um comentário